Sinto-me um traste...
quarta-feira, 30 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
Sem título
Sento-me neste Café, e reflito.
Penso no lugar que já não existe. O solo que agora piso, fora de terra calcada, com pedras soltas, perdidas e pequenas a fazer um trilho que seguia em criança.
Fumo o meu cigarro e escrevo. Escrevo isto sem pensar, simplesmente balbuciando e, em cada pausa da minha escrita, chega-me à mente a nostalgia da minha infância. Era feliz. Sim, era uma criança feliz. Ingénua e feliz!
Agora, pela escrita e pintura e piano e voz, exprimo a minha angústia de tanto pensar. Penso demasiado. Sofro aquilo a que chamam de "doença de artista". Sou nova e tenho consciência disso mas a idade não define a maturidade, correcto?
Olho para a porta de entrada e noto um casal, de meia idade, sentados no beliche. Parecem felizes. Sinto um pouco de inveja da sua felicidade. Vejo em suas faces sorrisos sinceros, a felicidadea demonstrar-se pura. Parece provocar-me.
Desvio o meu olhar, bebo o meu café e finjo não me importar.
28-Maio-2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Forget it.
Esquece-me...
Esquece os meus risos...
Esquece os meus sorrisos...
Esquece todos os "olás"...
Esquece todos os beijinhos...
Esquece.
Esquece-me.
Fiquei maluca, sabias?
Mesmo, muito maluca.
Não vale a pena sofreres por minha causa...
E, aliás, estou farta de fingir que estou bem...
Esquece-me...
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Finge...
Finge rapariga, finge...
Sempre a fingir!
Está tudo bem.
Pensavas que, por teres tudo, és feliz. Até que alguém te acordou, e perguntou: "Tens de tudo, mas tens o que necessitas para ser feliz?". Eu respondo-te: Não.
É verdade. Não o sou.
Finjo um sorriso, digo que está tudo bem, finjo que me riu apesar de não sentir o deleite da felicidade e da piada da vida. O que como, são cinzas. O que bebo, é para, infelizmente, viver.
Finge rapariga, finge...
É a melhor maneira de não te chatearem com perguntas que não compreenderão.
Sempre a fingir!
Está tudo bem.
Pensavas que, por teres tudo, és feliz. Até que alguém te acordou, e perguntou: "Tens de tudo, mas tens o que necessitas para ser feliz?". Eu respondo-te: Não.
É verdade. Não o sou.
Finjo um sorriso, digo que está tudo bem, finjo que me riu apesar de não sentir o deleite da felicidade e da piada da vida. O que como, são cinzas. O que bebo, é para, infelizmente, viver.
Finge rapariga, finge...
É a melhor maneira de não te chatearem com perguntas que não compreenderão.
Pff...
Ando numa inquietação... Talvez seja o "sentir". Talvez...
Ao sentir isto, não me sinto bem. Tenho que superar este sentimento, que me deixa louca. Angústias e pensamentos constantes, respirações cortadas. Penso, mas de nada resulta. Afinal, quem pensa demasiado, é infeliz, certo? Mesmo sendo artista penso que sou absurda ao pensar!
Estou a dar em maluca!
Em doida!
Louca!
Chamam-lhe o que quiserem, mas estou!
Estou assim, porque estou!
Sinto assim, por causa de, enfim, daquilo...
Sinto-me fraca. Tonta. Desorientada. Fraca. Complexa e simples, mutuamente. Farta. Triste. Absurda. Gorda. Feia. TUDO!
TUDO!
Tudo o que me vem à mente, é isto.
Chama-lhe complexo de inferioridade, chama-lhe...
O que sinto e o que penso, é ainda pior. É uma mistura. Química não provada. É... Isto.
Bolachinhas
As bolachinhas de chocolate que fiz. Nada de especial...
Deu-me na gana de as fazer. Talvez só para me manter ocupada, quem sabe...
quarta-feira, 23 de maio de 2012
I've lost control again.
Sempre que acordo, encontro-me sem desejo de sair da cama... Pestenejo, e tudo o que me reflecte é o dia em que, infelizmente, está todo planeado... Acordo, visto, como, vou para a escola, para as aulas, visto o equipamento de desporto, corro, volto para casa, estudo, limpo, estudo, como, limpo outra vez e como... Afinal, parece que estou predestinada a esta vida monótona..
Mas que seca!
Bem vejo que tenho é que me acalmar, reflectir e seguir com a minha vida (pelo menos tentar).
Aliás, a vida sem emoção, nem é vida. Ou é? Não sei...
Vou mas é por-me a trabalhar, e acabar com o maldito estudo... Afinal, isto é o trabalho de estudante, certo? (para depois acabar no desemprego *cof cof*)
Oh well, History here I come...
Mas que seca!
Bem vejo que tenho é que me acalmar, reflectir e seguir com a minha vida (pelo menos tentar).
Aliás, a vida sem emoção, nem é vida. Ou é? Não sei...
Vou mas é por-me a trabalhar, e acabar com o maldito estudo... Afinal, isto é o trabalho de estudante, certo? (para depois acabar no desemprego *cof cof*)
Oh well, History here I come...
terça-feira, 22 de maio de 2012
Rest
Por vezes sinto-me tão cansada de estudos e da monotonia da vida quotidiana, que o que me resta, é desertar-me por entre livros existencialistas e outros romances... Afinal, do que há melhor do que uma boa leitura, para nos distrair-mos? Sinceramente, o melhor é fechar os olhos, deixar de pensar e simplesmente sentir, com os nossos orgãos dos sentidos, o que nos está por perto, e deixarmo-nos ir...
Afinal, o melhor remédio é o descanso, certo?
Então, descansemos...
segunda-feira, 21 de maio de 2012
O Artista é maior que Deus
Escrever é não saber para saber. Mas o que se sabe é frágil e há que procurá-lo até à eternidade.
Porque o que se encontra é ainda a procura, o além de todo o aquém.
E é porque nunca se encontra, que a arte continua.
Assim o artista é maior do que Deus.
Porque ele já tinha criado, antes de criar, e assim não teve surpresas.
E quem escreve só no infinito realiza a sua criação e só aí as não terá.
Vergilio Ferreira
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Goddammit..
Aqui vou eu... Tomar um cafézinho, fumar um cigarrinho, e estudar... Maldita História. Maldito teste. Malditos exames! Grrr....
quarta-feira, 16 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Lamúrias...
"Tenho por meu desespero
Dentro de mim o castigo
Eu digo que não te quero
E de noite sonho contigo"
Dentro de mim o castigo
Eu digo que não te quero
E de noite sonho contigo"
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Falando...
Sinto-me morta... Vazia... Nobre ao sentimento de angústia, enquanto vejo os pássaros a alimentarem-se de minha comida que tanto rejeito.... Sinto um pouco de desespero para esta inquietação de emagrecer. Afinal, o nosso cérebro é capaz de tanto, até magoar o próprio corpo que vive.
Como algo "não-saudável", culpa-se a mim mesma, e só me dá vontade de vomitar. Estou a ficar doente.
Ouço discussões, dirigidas à personna, só para acordar desta vida de pobre, em que nada se sustenta e nem come.
Obcessão!
Outra: Monotonia de vida.
Ah a monotonia... Que alegria!
Angústia que me percorre a mente. Boneca presa por fios, em que tudo repete e diz. Bem tento mudar, mas nada há-de fazer.
Maldito Fado este!
Artista.
Artista.... Não me considero tal!
Ai que português este!
Vou-me embora.
Ciao.
domingo, 6 de maio de 2012
sábado, 5 de maio de 2012
Menina dos Olhos Tristes
Menina dos olhos tristes
o que tanto a faz chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Vamos senhor pensativo
olhe o cachimbo a apagar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Senhora de olhos cansados
porque a fatiga o tear
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Anda bem triste um amigo
uma carta o fez chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
A lua que é viajante
é que nos pode informar
o soldadinho já volta
está mesmo quase a chegar
Vem numa caixa de pinho
do outro lado do mar
desta vez o soldadinho
nunca mais se faz ao mar...
How I feel...
I've changed...
It's sad, but true...
I can't even recognize myself anymore..
How funny is that, hein?
Quase
Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Assombro ou paz ? Em vão... Tudo esvaído
Num grande mar enganador d´espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor ! - quasi vivido...
Quasi o amor, quase o triunfo e a chama,
Quasi o princípio e o fim - quasi a expansão...
Mas na minh´alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão !
De tudo houve um começo... e tudo errou...
- Ai a dor de ser-quasi, dor sem fim...
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...
Excerto de um poema de Mário de Sá-Carneiro
Um pouco mais de azul - eu era além
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Assombro ou paz ? Em vão... Tudo esvaído
Num grande mar enganador d´espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor ! - quasi vivido...
Quasi o amor, quase o triunfo e a chama,
Quasi o princípio e o fim - quasi a expansão...
Mas na minh´alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão !
De tudo houve um começo... e tudo errou...
- Ai a dor de ser-quasi, dor sem fim...
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...
Excerto de um poema de Mário de Sá-Carneiro
"Quase"
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