quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Amália



Muitas coisas fizeste,
Muitos sonhos tiveste.
Muito sofreste,
Muito cantaste...
Sentias-te sozinha,
E nunca tiveste uma pobre ajudinha,
Nem um abraço,
Nem um simples carinho...
Simplesmente arrancaram-te um pedaço,
Dessa tua bela alma,
Que levou a um longo caminho.
Muito choraste,
Muita dor sentiste.
O teu único amor, perdeste tu, Amália,
E então, a tua voz! Decidiste gastá-la...
Exprimiste cada palavra,
Com muita ternura,
E cada uma sagrada.
Querias ser livre...
Querias ser feliz...
Esperas-te, ajudaste.
Pensavas, por vezes, que eras um desastre.
E por isso tentaste te suicidar!
Amália, não morreste...
Pelo o que vejo, ainda continuas a cantar...
Ainda bem que não cedeste,
E continuaste a trabalhar!
Ainda vives...
(Sim. Hoje decidi escrever sobre Amália. Nunca fui amante de fado. Mas sempre adorei ouvir, algumas músicas... Desde pequena, que ouço Amália, e ouço o seu fado. Sempre adorei. Já pelos outros fados, não gosto muito... Sayonara)

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